quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Elas Sobreviveram ao Incêndio! Mas Sobreviverão à Seca?


Num dos últimos dias de Outubro de 2017, durante uma das voltas de bicicleta que dei para ver a destruição causada pelo grande incêndio que devastou a Gândara nesse mês, encontrei algumas dezenas de Rãs (espécimes de Rã-verde ou Rã-comum (Rana perezi ou Pelophylax perezi)), concentradas numa minúscula poça de água com alguns escassos centímetros de profundidade, no fundo de um buraco, localizado na floresta, na Freguesia da Tocha e Concelho de Cantanhede. Foi um momento de alegria efémera no meio de horas de profunda tristeza, por vislumbrar alguma vida no meio daquele cenário dantesco de quilómetros e quilómetros seguidos de destruição.
Penso que os buracos como este, dos quais existem algumas dezenas na floresta, terão sido escavados pelos Serviços Florestais nos anos 90, para os animais selvagens que deambulam pela floresta poderem beber água.

Não deixa de ser curiosa e trágica a situação destas Rãs. Elas conseguiram sobreviver mesmo no meio do terrível incêndio, que destruiu quase todas as árvores existentes num raio de alguns quilómetros em redor do pequeno charco delas. Contudo, elas arriscam-se a morrer devido à seca extrema que atinge o país, se esta minúscula poça de água secar por completo.
Conseguirão elas sobreviver?










Localização:


quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Área Ardida no Grande Incêndio de 15-16 de Outubro de 2017:

 
Burnt areas in the great fire of 15 and 16 October of 2017:

The days 15 (a Sunday) and 16 (a Monday) of October of 2017 were days of tragedy in the Center Region of Portugal, with several huge fires devastating the region and causing more than 40 deaths.

In 15 of October, in a day with unusual weather conditions for this time of year, with high temperatures, very low humidity and strong winds, in a year of extreme drought, more than 500 fires started in the whole country in just one day, with several becoming huge fires, mainly in the Center Region. There are obvious suspicions that organised crime is behind many of these fires.

One of these huge fires devastated the sub-region of Gândara during two days (15 and 16), causing unthinkable damages in the municipalities of Mira (most devastated municipality), Cantanhede, Figueira da Foz and Vagos, destroying forestry areas, agricultural lands, houses, factories and vehicles.
This fire devastated nearly three quarters of the area of my Civil Parish, Tocha.

I made a few prints of maps, using this site (click), showing the burnt areas in the sub-region of Gândara and in the Center Region of Portugal (areas in orange and red, during the fires of 15 and 16 of October of 2017, and since the beginning of the year (areas in yellow and light blue)).
  

Área Ardida no Grande Incêndio de 15-16 de Outubro de 2017: 
(Actualizado em 25/10/2017:)
Tal como milhares de Gandareses, ainda estou incrédulo e sem palavras para exprimir o que sinto em relação ao desastre que se abateu sobre esta região nos dias 15 e 16 de Outubro de 2017 (um Domingo e uma Segunda-feira), em que um terrível incêndio devastou a maior parte das áreas de florestas nacionais e terrenos privados do Litoral da Gândara, com prejuízos incalculáveis em habitações e seus anexos, instalações industriais, matas nacionais, plantações de árvores para produção de madeiras industriais ou de fruticultura, terrenos agrícolas e veículos. Em termos pessoais, também tive alguns prejuízos, mas tenho consciência de que há milhares de pessoas que certamente estarão muito pior do que eu. 
Fazendo uma estimativa por alto, pela visualização de mapas e pelas voltas que já dei pelo terreno, diria que cerca de 3/4 da área da minha freguesia (Tocha) terá ardido neste incêndio.

Este incêndio começou ao princípio da tarde do dia 15/10/2017, na freguesia de Quiaios, no Concelho da Figueira da Foz, e propagou-se rapidamente para Norte, por acção dos ventos fortes, atingindo sucessivamente os concelhos de Cantanhede, Mira e Vagos.

E apesar de tudo isto, a destruição ocorrida na Gândara foi apenas uma parte da destruição total que se abateu sobre Portugal e sobretudo sobre a Região Centro do país, nestes dias fatídicos. Foi no Interior-Centro do País que se concentrou a maior parte da área ardida, a quase totalidade das mais de 40 vítimas mortais (que já ultrapassam as 100 em 2017), bem como o maior número de habitações e instalações empresariais destruídas, não esquecendo as pessoas desalojadas.

Sobre as origens destes incêndios, muito haveria para falar.

Tentando resumir os acontecimentos, nestes dias, factores meteorológicos pouco comuns causaram temperaturas elevadas para a época do ano, com humidade do ar reduzida e ventos fortes a soprarem de direcções distintas, num ano de seca extrema com severos efeitos na vegetação e nos solos. Possivelmente efeitos nefastos do Aquecimento Global.

Há fortes suspeitas, enraizadas nas populações locais, de que estas condições naturais explosivas terão sido aproveitadas ao máximo por organizações criminosas bem organizadas, porque é muito difícil acreditar que os mais de 500 incêndios que surgiram em Portugal no dia 15/10/2017, tenham sido todos causados por pirómanos incendiários individuais, negligência humana (queimadas, cigarros...) ou causas naturais. A isto se junta o histórico de casos suspeitos do passado. Ou os números extraordinários de incêndios que começam de noite e madrugada. E mais não digo...

O facto é que no dia 15/10/2017 ocorreram dezenas de incêndios de grande dimensão por todo o país, sobretudo no Centro e Norte de Portugal Continental.

Com esta dispersão de grandes incêndios, tornou-se difícil enviar reforços em bombeiros, viaturas e meios aéreos para outras regiões, impedindo a concentração de meios que é possível quando há apenas um ou dois incêndios de grande dimensão a ocorrerem no país.

Como resultado deste contexto, as várias regiões afectadas pelos grandes incêndios quase só puderam contar com os meios das corporações locais de bombeiros, em homens e viaturas, bem como das próprias populações locais, que se mobilizaram com as suas ferramentas e alfaias agrícolas. E estes meios reduzidos foram manifestamente insuficientes para travar os enormes incêndios que ocorreram, apesar da entrega e heroísmo de quem esteve no terreno. Com algumas dezenas de homens e viaturas não é possível controlar frentes de incêndio de muitas dezenas de quilómetros.
O próprio David da Bíblia tinha maiores probabilidades de sucesso quando lutou contra Golias.

Este contexto desfavorável obviamente não iliba de sérias responsabilidades o Governo actual e os anteriores, porque muito foi negligenciado ao nível da prevenção, da organização e coordenação de meios, da dotação de meios humanos e materiais, do planeamento florestal e urbano, bem como da investigação e punição de comportamentos criminosos. O facto de aproximadamente metade da área ardida na Europa se situar num único país, Portugal, é um sintoma evidente de que algo vai muito mal por cá.


Voltando à Sub-Região da Gândara, para dar ao leitor uma ideia aproximada das áreas afectadas por este grande incêndio, tirei alguns prints da área ardida no site no Programa Copernicus, da União Europeia:




(Aconselho também a abrir esta imagem:)









Área ardida nas zonas mais afectadas da Região Centro, durante a última semana:



Área ardida nas zonas mais afectadas da Região Centro, desde o início do ano, englobando a semana passada (áreas a vermelho) e desde o início do ano (áreas a azul-claro, amarelo e laranja), englobando por exemplo a área atingida pelos trágicos incêndios de Pedrógão Grande (que provocaram 64 vítimas mortais), ou, para dar um exemplo mais perto da Gândara, os incêndios que ocorreram este Verão entre Cantanhede, Mealhada e Coimbra:

As áreas coloridas representam a área que já ardeu nesta parte da Região Centro durante este ano, a laranja na semana passada, a amarelo durante o mês passado e a azul-claro desde o início do ano. Foi um ano absolutamente catastrófico para a Região Centro!



Antes deste incêndio de proporções que antes eram inimagináveis para os gandareses, a referência anterior em termos de pior catástrofe era o grande incêndio ocorrido no Verão de 1993, que durante uns três ou quatro dias devastou a floresta litoral da Gândara, entre a Figueira da Foz e Mira.

Se o leitor quiser obter informações históricas sobre o grande incêndio de 1993, que agora certamente cairá no esquecimento, poderá consultar este estudo científico:

https://www.uc.pt/fluc/nicif/Publicacoes/Colectaneas_Cindinicas/Download/Colecao_IV/Artigo_VII.pdf



quinta-feira, 13 de julho de 2017

Insecto Bioluminescente no Quintal - II:



Há uns anos tinha publicado neste blog um post com algumas fotos de um insecto bioluminescente (insectos popularmente conhecidos por pirilampos ou vaga-lumes), que tinha encontrado no quintal: (Insecto Bioluminescente no Quintal! (Clicar)).
Estando eu a vasculhar o meu arquivo fotográfico pessoal, descobri mais umas fotos interessantes de um insecto deste tipo, que tinha tirado em Agosto de 2013, também no meu quintal, situado na Tocha (no Concelho de Cantanhede). Na altura tive o cuidado de tirar fotos com e sem flash, sendo que as fotos sem flash representam a forma como estes insectos se apresentam ao olho humano, destacando-se na escuridão.
Pelas minhas pesquisas pela internet, penso que se trate de uma fêmea de Lampyris Iberica, uma das várias espécies de pirilampos existentes em Portugal, insectos que se tornam bem visíveis na escuridão, por via da luz fosforescente que emitem. Nos dias secos do fim da Primavera e do Verão, quando ando pela minha horta ao anoitecer, é raro o dia em que não veja pelo menos um destes animais, havendo até dias afortunados em que consigo avistar 3 ou 4.
Não deixa de ser curioso que no post de 2009 eu tenha dito que só tinha visto estes insectos umas 3 ou 4 vezes na vida, enquanto agora chego a ver 3 ou 4 deles em algumas noites. Será que eles passaram a ser mais numerosos nesta zona? Será que eles sempre aqui andaram em números constantes e foi preciso eu começar a frequentar o meu quintal ao anoitecer (para tratar da horta), para eu começar a reparar neles? A resposta deverá estar numa destas explicações, talvez mesmo em ambas.

Existe um interessante blog de um investigador português deste tipo de insectos, https://pirilampos-lightalive.blogspot.pt/ (clicar para entrar),  onde poderá saber mais sobre as espécies de pirilampos existentes em Portugal, bem como ajudar à investigação científica, comunicando informações acerca dos insectos luminescentes que observar pelo país.

I found one bioluminescent insect in my backyard - II:

A few years ago, i published here some photos, of a bioluminescent insect (click to read the post). These photos were taken in my backyard in 2009, at night.

After searching my personal archive, i found a few more interesting night photos of this type of insects, taken in August of 2013, again in my backyard. I think this specimen is a female of Lampyris Iberica. In the photos without flash, it's possible to see how these insects are seen by the human eye, in the darkness.










Actualização - 23/07/2017:
Acrescentei mais algumas fotos nocturnas destes insectos, tiradas esta semana no meu quintal, na Quarta-feira e no Sábado. Na Quarta-Feira, enquanto eu fotografava estes pirilampos, também andava um Ouriço-cacheiro nas proximidades (ver última foto).
Se por um lado estes insectos são exibicionistas nocturnos, facilmente visíveis na escuridão da noite pela luz que emitem (de dia passam praticamente despercebidos), reparei que também não gostam da presença humana demasiado próxima, pois quando a sentem tendem a mudar de posição e a apagar a luz.

Update - 23/07/2017:
I added a few more night photos of these insects, taken with and without flash. These photos were taken this week in my backyard, in wednesday and saturday. In wednesday, there was also an hedgehog nearby (see last photo).
 












terça-feira, 21 de março de 2017

Ninho num Velho Selim de Bicicleta:

Hoje coloco aqui, a título de curiosidade, algumas fotos de um ninho, feito por um pássaro ou um casal de pássaros, cuja espécie eu desconheço (não o(s) vi e, mesmo que o(s) tivesse visto, não sou bom a identificar aves), num velho selim (banco) de bicicleta. O ninho foi construído com palha, erva e lama. As fotos foram tiradas em Maio de 2016, na Tocha, Vila e Sede de Freguesia localizada no Concelho de Cantanhede.

Bird Nest in an Old Bicycle Saddle:

Today i present a few photos of a bird nest (i don't know the species of the bird or couple of birds who made it), built in an old bicycle saddle, using straw, grass and mud as raw materials. The photos were taken in May of 2016, in the Town of Tocha.

An odd place to build a nest, indeed!





segunda-feira, 13 de março de 2017

Os Pistoleiros da Gândara ou uma Reflexão Sobre o Tiro aos Sinais de Trânsito:


Apesar de a (ainda relativamente) pacífica Gândara não ser propriamente o Texas do Velho Oeste Americano, apesar de alguns vândalos desconhecidos assim a considerarem (clicar para ler o artigo), circulam por aqui alguns pistoleiros anónimos que vão deixando marcas visíveis e duradouras da sua passagem, em contraste com os sons efémeros dos seus disparos, que por vezes são audíveis, mesmo fora da época de caça.

E algumas dessas marcas mais visíveis e duradouras são deixadas nos sinais de trânsito da região, esburacados por balas de pistola ou chumbos de caçadeira, num cenário que nos faz lembrar as imagens televisivas que nos chegam de alguns países devastados por guerras. Já vi demasiadas  situações destas ao longo dos anos, nas minhas voltas pela Gândara.

Deixo aqui algumas imagens meramente ilustrativas que tinha no meu arquivo pessoal, tiradas em 2010, 2013 e 2017, algures nas Freguesias da Tocha (no Concelho de Cantanhede) e da Ferreira-a-Nova (no Concelho da Figueira da Foz), cujas etiquetas de localização nem sequer irei colocar depois do artigo.

Confesso que o facto de os STOPs serem um alvo muito utilizado me deixa particularmente preocupado, sobretudo nos casos em que esses sinais estão colocados em cruzamentos e entroncamentos com estradas com grande circulação, em que existe o risco real de quem aí circula (passando mesmo atrás desses sinais), poder ser vítima de uma bala ou chumbada perdida. Até já vi alguns sinais de trânsito com marcas de tiros em cruzamentos e entroncamentos com a EN-109, uma estrada nacional que tem muito movimento, mesmo após a entrada em funcionamento da autoestrada A-17, que está quase às moscas. De facto é uma situação de risco muito preocupante, existe efectivamente o perigo real de uma destas sessões de tiro ao alvo poder acabar em tragédia.

Coloco duas questões, a que os leitores poderão responder nos comentários:
- Qual será o fascínio que os sinais de trânsito exercem nos amigos do gatilho? O que os leva a sentirem-se tão atraídos por eles, ao ponto de preterirem outros possíveis alvos?
- Custa muito a quem tem as suas pistolas e caçadeiras, sejam elas legais ou ilegais, ir praticar o seu tiro ao alvo para locais mais seguros e discretos? Por exemplo, pegar numas latas e ir para um local isolado na floresta ou num pinhal, de preferência com uma duna ou colina atrás dos alvos, para absorver os projécteis dos disparos?








sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

O filme "Uma Abelha na Chuva":



Depois de há uns meses eu ter escrito um artigo sobre o filme português "A Promessa" (clicar para o ler), hoje falo sobre uma outra incursão do Cinema Português por terras gandaresas.
"Uma Abelha na Chuva" é um filme português concluído em 1971-1972 (mas que terá começado a ser rodado alguns anos antes), realizado pelo cineasta português Fernando Lopes (clicar), com argumento baseado num romance homónimo do escritor Carlos de Oliveira (clicar), o qual teve uma forte relação com a Vila de Febres (no Concelho de Cantanhede, onde viveu parte da sua vida) e com a Região da Gândara, a qual lhe serviu de inspiração para uma grande parte da sua obra literária. Em homenagem a este escritor, o Município de Cantanhede criou um prémio literário com o seu nome.
Para quem quiser saber mais sobre este filme, poderá obter informações mais completas neste blog (clicar), na Wikipédia (clicar) ou na descrição existente nesta página do Youtube (clicar).
 
No primeiro minuto do filme são visíveis alguns planos exteriores onde aparecem alguns "Palheiros" da Praia da Tocha (antigas habitações tradicionais já quase desaparecidas), bem como um plano exterior do largo e Igreja Matriz da Tocha. Perto do fim do filme, voltam a aparecer planos exteriores destes dois locais.
Aos 56:25 do vídeo do filme, são apresentadas imagens de vários homens e mulheres anónimos, nos seus afazeres ou conversas durante uma feira ou mercado. Pelo trajar dessas pessoas, nomeadamente uma senhora idosa com o típico chapéu de gandaresa, é bem possível que essas imagens tenham sido recolhidas durante uma Feira ou Mercado Dominical da Gândara, talvez mesmo numa Feira da Tocha, embora eu não tenha a certeza do que escrevo. Talvez algum leitor mais velho ainda reconheça algumas das pessoas que figuram nas imagens.


The Film "A Bee in the Rain":

"Uma Abelha na Chuva", which can be translated to "A Bee in the Rain", is a portuguese film from 1971-1972, made by the portuguese director Fernando Lopes (click to read more), with a script based in a novel with the same name, written by Carlos de Oliveira (click to read more), a portuguese writer, who not only lived his youth in this region (in the small town of Febres), but also was inspired by the region in his writings.

Some images of the film were filmed in this region.
In the begining of the film, during the first minute, there are a few images filmed in Praia da Tocha (Tocha Beach), showing a few "Palheiros" (traditional wooden houses), and in Tocha (who in the 70's was a village and now is a small town), showing the large square and the church. Near the end of the film, there are other images filmed in these two places.

At 56:25 (see the video above), there are a few images of several anonymous men and women, from the people, dressed with traditional clothes, talking, bargaining, selling or buying things in a traditional fair / market. I think there is a possibility that these images were filmed in Tocha, but i'm not sure about that.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A Lagoa dos Coadiçais em Janeiro de 2007:

Hoje deixo aqui algumas fotos tiradas na Lagoa dos Coadiçais há aproximadamente 10 anos, em Janeiro de 2007. 
A Lagoa dos Coadiçais, também conhecida como Lagoa dos Cedros (devido a ter muitas destas árvores em seu redor), situa-se a Este da localidade de Lagoas, na Freguesia de Febres e Concelho de Cantanhede. Esta lagoa ocupa uma área aproximada de quatro hectares, sendo a maior e mais conhecida das seis Lagoas de Febres. (Na última fotografia é possível ver um mapa com a localização destas lagoas.)
Esta lagoa tem uma pequena ilha artificial (construída pelo homem), ligada à margem Oeste por um passadiço, onde existe um Bar-Restaurante. Nesta margem da lagoa também uma zona de lazer com parque de merendas. Existe igualmente um caminho pedonal e circuito de manutenção / pista de jogging que dá a volta completa à lagoa.
Uma vez que estas fotos já têm mais de 10 anos, a principal diferença que noto em relação à actualidade é o facto de no presente a lagoa ter menos árvores de grande porte à sua volta, sobretudo no seu lado Oeste, uma vez que várias dessas árvores foram derrubadas pela grande tempestade que atingiu a Gândara em 19 de Janeiro de 2013. (Esta tempestade provocou a queda de dezenas de milhares de árvores por toda esta região.)

The "Lagoa dos Coadiçais" in January of 2007:

Today i present a few pictures taken in Lagoa dos Coadiçais, more than ten years ago, in January of 2007.

The Lagoa dos Coadiçais is a big pond or small lake of fresh water, located East of the village of Lagoas, in the Civil Parish of Febres and Municipality of Cantanhede. Is the biggest and most known of the six "Lagoas de Febres", a group of six small lakes / big ponds located near the small town of Febres. (See the last photo.)

This lake is also known as Lagoa dos Cedros, because theres are tens of cedar trees around the lake. ( In the portuguese language, "cedro" means cedar / cedrus ). The lake has an area of approximately 4 hectares / 10 acres.

There is a small artificial island in the West side of Lagoa dos Coadiçais ( made by man ), with one Bar / Restaurant, acessible by a small bridge. The lake has a picnic area and a path for walking or jogging, around it.


















Localização / Location: