Hoje apresento algumas fotos de um animal cujo caminho se cruzou com o meu. Trata-se de um animal que não é considerado belo pelas concepções humanas estéticas de beleza, podendo até ser considerado bastante nojento ou repulsivo por muitas pessoas (e até temo que visualizar as fotos possa provocar vómitos em um ou outro leitor), o que não o impede de também poder ser considerado interessante.
Trata-se de uma grande lesma, com cerca de 10 a 12 cm de comprimento. Penso que se tratará de uma Lesma-Preta (Arion Ater), embora não seja tão negra como seria de esperar, talvez devido a algum tipo de cruzamento entre espécies.
Inicialmente pensava que aquele buraco atrás da cabeça fosse algum tipo de ferimento, mas após pesquisa fiquei a saber que se trata de um "Pneumostome", uma espécie de pulmão respiratório externo próprio destes animais.
Estas fotos foram tiradas em Novembro de 2013, durante uma caminhada matinal, num caminho florestal da Freguesia da Tocha.
A slug, nothing more than a slug:
Today i present a few photos of a slug, with around ten to twelve centimeters of length. I think this is a Black Slug (Arion Ater), but i'm not sure of it. The hole behind the head, on the right side of the body, is a "Pneumostome", a kind of external lung.
The slug is not considered a beautiful animal, acording to the aesthetic human conceptions, but it is interesting.
All these pictures were taken in November of 2013, during a morning hike, in a gravel road of the coastal forest of this region.
Estas duas fotos foram tiradas em Abril de 2016 na Sanguinheira (na Freguesia de Sanguinheira e Concelho de Cantanhede), a um monumento criado em homenagem às pessoas que fizeram parte da Comissão Promotora para a criação da Freguesia da Sanguinheira, daí serem considerados os seus fundadores.
A Freguesia da Sanguinheira é relativamente recente, pois só foi criada em 1986, tendo antes estado integrada na vizinha Freguesia de Cadima, da qual foi desanexada.
Estando explicado o contexto subjacente a este monumento, o que chama a atenção nele?
A mim, o que me chamou a atenção foi o facto de a maior parte dos fundadores da Freguesia terem o nome próprio Manuel!
Entre as gerações mais velhas nascidas na Gândara até meados do século XX, era muito comum dar aos homens o nome Manuel e dar às mulheres o nome Maria. Dando o exemplo da minha família, originária da Sanguinheira de Baixo (pelo lado paterno) e da Tocha (pelo lado materno), ambos os meus dois avôs chamavam-se Manuel, ambas as minhas duas avós chamavam-se Maria, a minha mãe chamava-se Maria (todos infelizmente já falecidos) e tenho um tio Manuel e uma tia Maria!
Contudo, a partir de meados do século XX, este costume ou tradição perdeu-se e surgiu uma maior diversidade na escolha dos nomes próprios para dar às crianças nascidas. E nas crianças nascidas nas últimas décadas, os nomes Manuel ou Maria já são pouco frequentes, até mesmo raros.
No Brasil, há um estereótipo ligados aos portugueses, muito utilizado em anedotas, que diz que todo o português se chama Manuel ou Joaquim. No caso do Manuel, talvez a grande emigração da Gândara para o Brasil, nos princípios do século XX, tenha contribuído para esse estereótipo.
Terá sido bom ou mau esta tradição ter desaparecido da Gândara? Será melhor a existência de uma grande variedade de nomes próprios, mesmo que tenham poucas raízes nesta região? Quem quiser dar a sua opinião, tem a caixa de comentários à sua disposição.
Once upon a time a land full of people named "Manuel" and "Mary":
The two photos above were taken in April of 2016, in the village of Sanguinheira (in the Civil Parish of Sanguinheira and Municipality of Cantanhede). They show a monument created in tribute to the men envolved in the creation of the Civil Parish of Sanguinheira, in 1986. Before 1986, this parish belonged to the neighbouring Civil Parish of Cadima.
What caught my attention in this monument was the fact that most of the men have the given name "Manuel", the portuguese version of "Em(m)anuel" or "Im(ma)nuel".
In the older generations, born in this region until half of the XXth century, many men were given the name "Manuel" and many women were given the name "Maria" (the portuguese version of "Mary"). This was some kind of tradition among the people of this region.
To give the personal example of my family, my both grandfathers were "Manuel", my both grandmothers were "Maria", my mother was "Maria" (all deceased, unfortunately) and i have one uncle "Manuel" and one aunt "Maria".
But this was a tradition of the older generations. To the new generations, born after the second half of the 20th century, there is much more diversity of given names. And to the people born in this region during the last decades, now is rare to find someone named "Manuel" or "Maria".
Na aldeia do Casal Novo (na Freguesia de Quiaios e Concelho da Figueira na Foz), existe um moinho gandarez tradicional, o qual é facilmente visível, por se localizar ao lado da Estrada Nacional 109. É um dos poucos moinhos de vento gandareses tradicionais que restam nesta região, embora outrora tenham sido numerosos.
Há uns meses, depois de muito tempo sem passar por esta zona do Sul da Gândara, reparei que este moinho tinha um aspecto diferente, sinal de que teve uma intervenção de restauro, feita num dos últimos anos, em data que desconheço.
Numa conversa com uma pessoa desta zona (e a fazer fé nas suas palavras), foi-me dito que o moinho terá ficado operacional após o restauro, mas que, uns meses depois, terá voltado a ficar inoperacional por ter sido assaltado. Durante esse assalto, alguém terá levado a grande peça metálica que conduz a força motriz das velas para as mós do moinho, peça essa difícil de substituir. (Peço desculpa aos leitores por não saber a denominação técnica dessa peça.) Porque alguém roubaria peças de um moinho? Talvez por pura malvadez? Talvez porque essa peça de ferro bastante pesada ainda renda alguns euros num receptador de ferro velho menos consciencioso? Mais um sinal dos tempos preocupantes que Portugal atravessa.
Deixo aqui algumas fotos que ilustram a evolução recente deste moinho. Essas fotos foram tiradas em Abril de 2016, Janeiro de 2010 e Outubro de 2007, sempre durante voltas de bicicleta. As fotos mais antigas também foram incluídas nos minutos finais de um vídeo que fiz em 2011 sobre os Moinhos de Vento Gandareses, que aqui deixo.
Os Moinhos Gandareses distinguem-se essencialmente de outros tipos de moinhos, por:
- Serem de pequeno tamanho e quase totalmente construídos em madeira.
- Estes Moinhos têm um formato de
trapézio isósceles, quase triangular, pois o lado virado para o vento
tem uma largura muito reduzida. Uma notável concepção aerodinâmica
empírica! A maioria dos outros tipos de moinhos possuem uma forma
circular.
- O Moinho é concebido de forma a que a
totalidade da sua estrutura possa rodar na horizontal, com a força física de uma única pessoa, de forma a
ajustar a posição das velas com a direcção do vento, em determinado
momento. Mais uma característica que o diferencia da maior parte dos
outros moinhos, nos quais apenas o mastro e o telhado se movimentam para
se adequarem à direcção do vento. O moinho é edificado sobre uma
pequena elevação artificial de terra (em zonas planas) ou no topo de uma
colina / duna. Para possibilitar a rotação, o moinho é construído de
uma forma em que apenas três partes móveis estão em contacto com o solo:
>>> Duas rodas de madeira, as
quais se movimentam numa estrutura / carril circular (usualmente
construída em pedra calcária, tábuas de madeira ou no caso dos moinhos
mais recentes, em cimento).
>>> Uma grande pedra (por
exemplo uma antiga mó), no centro da estrutura circular, a qual serve de
base para o eixo de rotação do moinho, em pedra ou em ferro.
The Windmill of Casal Novo:
In the village of Casal Novo (in the Civil Parish of Quiaios and Municipality of Figueira da Foz), there is one traditional windmill from this region. This "Moinho de Vento Gandarez" is very visible, as it is located near the EN-109 (National Road 109). It's one of the few remaining windmills, from an ancient past when there were many of them in this region.
After a long time without traveling in this area, a few months ago i noticed that this windmill was with a different appearence, an indication that it has been restored.
In a conversation with a person from this area, it was told to me that the windmill became again operational after the restoration, but, unfortunately, it was robbed a few months after, by someone who stole a big iron component of the windmill's mechanism. It was very sad to me to hear that.
Today i publish here some photo to ilustrate the evolution of this windmill during the last years. All the photos were taken during bike rides, in April of 2016, January of 2010 and October of 2007. The photos of 2010 and 2007 were used in a video i made in 2011, about this type of traditional windmills. (See the video bellow.)
This type of windmills has some unique features:
- The windmills have a small size and
are built almost entirely with wood boards, mainly pine tree wood. This
region has a sandy soil, almost without stone, and so, wood and adobes
were the main raw materials for construction, in the past.
- They have the shape of an isosceles
trapezoid, actually almost triangular, because the building side who
face the wind has a very small width, in an empirical aerodynamic
design.
- The entire structure of the windmill
was designed to be rotated by the physical strenght of only one man (by
the miller), around a central axis, to match the sails with the wind
direction. So, only three parts of the windmill are in contact with the
ground:
>>> The rotation axis, formed by one conic stone above an old mill stone.
>>> Two wooden wheels, who
rotate in a circular rail structure (usually made of limestone stones,
wooden boards, or in concrete (in the most recent windmills)).
A foto também aparece neste vídeo que fiz em 2011, sobre os Moinhos de Vento Gandareses, aos 2:03.
Em 2015, descobri por mero acaso que esta foto foi utilizada (com muita edição digital), por alguém ligado a uma autarquia desta região (alguém cuja identidade desconheço), nos cartazes de divulgação feitos para as edições de 2014 e 2015 de um evento desportivo organizado por essa autarquia. Trata-se de um evento desportivo já com alguma dimensão, que reúne centenas de participantes inscritos.
O meu "agradecimento" a alguém cuja identidade desconheço é feito pelo facto de não terem sequer mencionado uma única vez a autoria da foto, mesmo depois de eu ter feito algumas chamadas de atenção no Facebook da organização do evento, em 2015.
Apenas faço este post em 2016 porque aguardei um ano para verificar se a foto continuaria a ser utilizada em 2016, mas a organização não a utilizou na divulgação da edição do evento deste ano.
Opto por não mencionar a identidade dessa autarquia porque não tenho nada contra ela, nem contra os habitantes locais, apenas não gostei da atitude de alguma ou algumas pessoas relacionadas com essa autarquia, pessoas cuja identidade eu desconheço.
Tudo começou em 2015, quando descobri por acaso uma foto num cartaz que me pareceu familiar. Depois de verificar que era mesmo a minha foto, mas com bastante edição digital em cima, fiz uma chamada de atenção no Facebook da organização:
Como não tive resposta, ao fim de alguns dias apaguei a minha mensagem. Entretanto, pesquisando mais um pouco, descobri que a imagem também tinha sido utilizada no cartaz de 2014.
Coloquei nova chamada de atenção no Facebook, que desta vez teve resposta:
(Uma vez que se tratam de mensagens públicas que estiveram online, visíveis para qualquer pessoa, durante dezenas de minutos, penso que não cometo nenhum ilícito em as revelar.)
Este diálogo foi apagado por alguém, umas dezenas de minutos depois da minha última mensagem.
Voltei a colocar nova mensagem, também com resposta:
Este diálogo voltou a ser apagado por alguém, umas dezenas de minutos depois da minha última mensagem.
Para concluir, volto a frisar que não tenho nada contra esta autarquia local (cuja identidade optei por não mencionar), nem contra os habitantes locais, mas apenas não gostei da atitude de alguém cuja identidade desconheço, ligado a essa autarquia.
Durante a longa caminhada que fiz em Abril de 2016 (já referida nos dois artigos anteriores), andei por aquela que será provavelmente a área mais deserta da região em termos humanos, onde não existe uma única casa habitada num raio de vários quilómetros e onde é possível andar várias horas seguidas a caminhar sem ver outra pessoa.
E ao percorrer um caminho florestal de areia solta, numa zona localizada aproximadamente a uns 5 quilómetros a Sul da Praia da Tocha e a uns 500 metros a Este do mar, apanhei um pequeno susto. Um bicho desconhecido que se encontrava no chão da floresta, a uns dois metros de mim, sem que eu o tivesse visto, de repente começou a correr, fazendobarulho nos arbustos e folhas secas do solo. Inicialmente, durante umas fracções de segundo, pensei que fosse um coelho ou lebre, mas para minha surpresa o tal animal trepou por um pinheiro acima.
Aí compreendi que se tratava de um esquilo, mas continuei admirado, porque pensava que não existiam esquilos na Gândara. E este foi o primeiro que vi ao vivo na minha vida. Tirei algumas fotos que aqui publico, de baixíssima qualidade, pois apenas trazia comigo uma máquina fotográfica antiga e quase sem zoom.
À noite, já em casa, fui pesquisar um pouco sobre este animal. Concluí que se tratava de um Esquilo-vermelho(Sciurus vulgaris), uma espécie que estará de regresso a Portugal (e à Gândara), após séculos de ausência.
O Esquilo-vermelho foi outrora uma espécie bastante comum em Portugal, mas desapareceu completamente do nosso país por volta do século XVI. Uma das causas apontadas para esse desaparecimento foi a nossa Epopeia dos Descobrimentos, em que muitas florestas foram deitadas abaixo para obter madeiras para a construção naval das Caravelas, Naus, Galeões ou Carracas com que os nossos antepassados percorreram os mares do globo, privando assim a espécie dos seus habitats.
Contudo, por volta dos anos 80-90 do século XX, o Esquilo-vermelho começou a repovoar o Norte de Portugal, deslocando-se a partir da vizinha região da Galiza, em Espanha. Desde então tem avançado lentamente para Sul, estando actualmente identificado na zona do rio Tejo. Esta espécie terá assim chegado à Gândara há poucos anos.
Esta espécie está a ser estudada por uma bióloga, que mantém uma página no Facebook dedicada ao Esquilo-vermelho em Portugal, onde o leitor poderá comunicar as suas observações deste animal (tal como eu fiz), obter mais informações ou ver algumas fotos e vídeos de belo efeito:
As i said before, in the last two posts, i made a long hike in April of 2016, in the coastal forest and also in the desert beaches of this region. This is the most isolated area of this region, without a single inhabited house in a radius of several kilometers. In this area, it is possible to walk a few hours without seeing other human being.
During this hike, i was walking in a sandy trail when something scared me during a second. For my surprise, some animal who was near me (but unseen by me), started to run. First i thought is was a rabbit. But the animal climbed to a pinetree.
Then i realized it was a squirrel. This was the first squirrel i saw in the nature. I took a few bad pictures, as i only had with me an old camera, without zoom.
At night, at home, i searched the web about this animal. It was a red squirrel (Sciurus vulgaris). This animal was very common in Portugal a few centuries ago, but became extinct during the XVI th century. One of the reasons appointed to this extinction was the Portuguese Age of Discoveries, when most forests in the country were cut to get wood for naval construction.
But, during the last two or three decades, the red squirrel started to slowly recolonise Portugal, traveling north to south, from the region of Galicia, in Spain. This species must have arrived to this region only a few years ago. And this was the first time i saw one, to my surprise!
De todo o lixo flutuante que o Oceano Atlântico costuma depositar nas praias da Gândara, este tipo de objectos deverá ser um dos mais numerosos, a par das garrafas ou das bóias. Existem seguramente muitos milhares destes objectos ao longo dos cerca de 35 a 40 km da costa gandaresa. E poderiam já ser dezenas de milhares, se não fossem as limpezas periódicas que costumam ser feitas nas praias.
Trata-se de um pote de plástico para pesca ao polvo. Neste tipo de pesca, estes potes, com um peso num dos seus lados, para afundarem (peso geralmente de cimento, que já não existe neste pote, o que lhe permitiu flutuar), são presos a cordas e colocados em grupos no fundo do mar durante algumas horas, em águas costeiraspouco profundas. Estes potes substituíram nas últimas décadas os tradicionais potes cerâmicos de argila que foram usados na pesca ao polvo durante séculos.
Este tipo de pesca só é possível devido ao comportamento invulgar do polvo, que acaba por ser a sua perdição. Ele entra num nestes potes, que escolhe como nova casa temporária, tal como o faz em buracos nas rochas e outros objectos submersos com orifícios. Quando estes potes são recolhidos pelos pescadores nos seus barcos, puxando as cordas que os prendem, o polvo, em vez de fugir do pote ao sentir este a movimentar-se, ainda se recolhe mais para o fundo do buraco, onde se agarra com toda a sua força.
De onde vêm estes potes de plástico? É difícil saber, se não tiverem indicação do fabricante. Tanto podem ter vindo de outro ponto da Costa Portuguesa, como das Rias da Galiza, como até da costa atlântica do Norte de África ou mesmo das Caraíbas. As correntes marítimas no Atlântico Norte seguem um padrão aproximadamente circular, (o leitor pode pesquisar na internet por "North Atlantic Gyre"). Estas correntes marítimas podem concentrar o lixo flutuante no meio do oceano (pesquisar por "North Atlantic Garbage Patch"), mas também o podem depositar nas praias, sobretudo durante as tempestades de Inverno.
As fotos que publico foram tiradas uns 4 km a Sul da Praia da Tocha, numa caminhada que dei em Abril de 2016, já referida no post anterior.
Para quem se safar com o Inglês, deixo umas sugestões de leitura:
Of all the floating debris that the Atlantic Ocean throws in the 35 to 40 kilometers of the coast of Gândara, this type of objects is one of the most numerous, with bottles (of plastic or glass) and buoys from fishing nets. There are many thousands of these objects, but without the periodical beach cleanings, they could be tens of thousands.
This is a plastic pot for octupus fishing, one of the thousands i saw over the years. Where it come from? Without manufacturer marks in the object, it is almost impossible to know. Perhaps it came from other place of the portuguese coast, perhaps from Galicia (in Spain), perhaps from the Atlantic Coast of North Africa, perhaps from the Caribbean Islands...? The oceanic currents of the North Atlantic have a circle pattern (you can search for "North Atlantic Gyre"), and, perhaps, some sea winter storm have made this object to escape from the "North Atlantic Garbage Patch"?
These photos were taken in a deserted beach, some four kilometers south of Praia da Tocha (Tocha Beach), in April of 2016, during the same hike that i mentioned in the last post.
Hoje deixo aqui um apontamento curioso sobre um grande objecto de plástico (possivelmente parte de uma bóia), que outrora terá pertencido à Guarda Costeira dos Estados Unidos da América, mas que as correntes marítimas circulares do Atlântico Norte depositaram numa praia deserta da Gândara.
As fotos que aqui publico foram tiradas no último Sábado (em Abril de 2016), durante uma longa caminhada, numa zona de costa deserta situada aproximadamente a uns 5 km a Sul da Praia da Tocha, mas cuja área pertence à Freguesia do Bom Sucesso e ao Concelho da Figueira da Foz. Na última foto, tirada em direcção aoSul, é possível avistar ao longe os contornos da Serra da Boa Viagem e do Cabo Mondego.
US Coast Guard!
Today i present a few curious photos, about an odd big object, made in plastic (perhaps a part of a buoy), who once belonged to the United States Coast Guard. This object was deposited, by the sea and ocean currents, in a desert beach of Gândara, in Portugal.
The photos were taken in an area of desert beach, located some 5 kilometers south of Praia da Tocha ("Tocha Beach", a.k.a. "Palheiros da Tocha"), in the first Saturday of April of 2016, during a long walk. However, this area belongs to the Civil Parish of Bom Sucesso and Municipality of Figueira da Foz.